sábado, 7 de janeiro de 2012

Adquirindo Experiência Canadense

Salut pessoas!

Depois de um ano novo bem gostoso e tipicamente quebecois, estamos de volta. Estamos entrando de novo na rotina de estudos com a francisação que começa segunda feira e, ainda estamos torcendo pela chegada do visto. É estranho pensar que iniciamos esse processo em 2010 e cá estamos  nós em 2012 ainda sem nenhuma previsão. Já se foram 14 longos meses de espera.

Mas o assunto de hoje não é esse, e sim o que estamos fazendo para aproveitar esse período de espera angustiante. Esperei um pouco para poder contar essa novidade com mais detalhes e agora acho que o post será mais proveitoso.

Tudo começou em novembro com a nossa primeira visita ao Centre d'Action Bénévole de Montreal / Volunteer Bureau of Montreal. Trata-se de um escritório que concentra em seu banco de dados diversas vagas de trabalho voluntario nas mais diferentes instituições. No CABM é possível encontrar vagas de trabalho voluntário de todos os tipos possíveis e imagináveis, desde distribuição de refeições para pessoas necessitadas até desenvolvedor web, para fazer o site de algum órgão. Com este tipo de trabalho, o imigrante recém chegado pode adquirir a sua primeira experiência profissional canadense, obter referencias, colocar em prática e melhorar o francês e ainda aprender muitas coisas interessantes no dia a dia.


Mas, voltando a nossa primeira visita ao CABM (com rendez-vous apenas!!!), lá somos atendidos por um consultor que faz uma pequena análise do nosso perfil e objetivos e nos apresenta algumas vagas, fala sobre as instituições e etc. Após essa reunião com o consultor, é responsabilidade do candidato entrar em contato com as empresas/instituições para se candidatar às vagas. Também podemos ver as vagas pelo site e entrar em contato caso interesse, mas eles pedem para fazer isso apenas depois de passar pela entrevista com o consultor.

Depois de aproximadamente meia hora de conversa com a consultora que me atendeu, sai de lá super animada e com várias vagas de trabalho voluntário para que eu entrasse em contato e começasse a trabalhar em breve. E foi o que fiz. Priorizei os trabalhos em francês (pois tem a opção de trabalhar voluntariamente em inglês também), e entrei em contato com algumas instituições. Alguns horários não deram certo, outros não retornaram e finalmente uma instituição que parecia muito interessante me disse que eu poderia ir no dia seguinte. A vaga era trabalhar com atendimento ao publico em uma instituição que cuida de pessoas idosas. Achei o máximo pois seria uma ótima oportunidade de falar muito francês com diversas pessoas e meu horário seria bem tranquilo, 2 vezes por semana após o meio dia. Somente no primeiro dia que pediram para eu ficar o dia inteiro para ver como tudo funcionava.

E, lá fui eu para meu primeiro dia de trabalho. Cheguei, procurei pela pessoa responsável e ela nem perguntou meu nome! Me colocou em uma sala muito suja e cheia de roupas sujas para separar o que poderia ser vendido ou não. E lá fiquei, quase o dia inteiro, sem conversar com ninguém e respirando poeira.  Dai, quando lembraram que eu existia e foram ver se eu ainda estava viva, me falaram que eu poderia sair para comer alguma coisa, mas que deveria voltar logo. Peguei minha bolsa e sai "para comer". Nunca mais voltei.

Cheguei em casa triste e decidida a nunca mais fazer trabalho voluntário, pois mais parecia trabalho exploratório. O tal do atendimento ao publico que a vaga oferecia era feito somente por 2 francesas, funcionarias mesmo da instituição e os demais voluntários separariam os itens que seriam colocados na loja ou não. Para quem está lendo, pode achar que é frescura, mas digo que não é! Só vendo o ambiente e toda a sujeira do lugar que dá pra entender de verdade do que estou falando.

E assim passei o mês de novembro inteiro me negando a procurar outro tipo de trabalho voluntario, pois tinha medo de cair nessa mesma furada de novo. Me questionava como as pessoas faziam esse tipo de trabalho e ainda relatavam experiências super positivas. Não entrava na minha cabeça.

Passado o trauma, resolvi dar mais uma chance para os trabalhos voluntários e achei que valeria a pena tentar mais uma vez. E, com muito receio entrei em contato com uma instituição que buscava um voluntário para fazer um trabalho de assistente geral no escritório deles e lá fui eu para o meu primeiro dia. Trata-se de uma instituição que pesquisa a cura do diabetes e este escritório é responsável por receber as doações de toda a província do Quebec. Além disso eles também fazem eventos, parcerias com empresas, etc.


Chegando lá já senti a diferença. Era um escritório limpinho, no centro de Montreal. Fizeram uma pequena entrevista comigo para saber quais eram as minhas intenções e expectativas e no mesmo dia já fui apresentada para todo mundo que estava ali no escritório. Também me explicaram quais seriam as minhas atividades, meus dias e 
horários de trabalho antes de começarmos para saber se eu estava de acordo com tudo. Fiquei muito contente pois por mais que eu estivesse ali como voluntária, me senti "parte da equipe" e não mais uma pessoa trabalhando de graça.

Isso tudo aconteceu no comecinho de dezembro e, não parece, mas já estou completando 1 mês de trabalho voluntário, e estou adorando! Minhas atividades são bem básicas, de assistente do auxiliar do estagiário, como preparar 
correspondências para enviar para o correio, fazer arquivos e tirar xerox. Agora, depois de 1 mês e ganhando a confiança do pessoal do escritório, comecei a preparar os cheques das doações e os pagamentos para levarem para o banco e também a fazer tabelas no excel. Além disso, trabalho usando tanto o francês quanto o inglês, pois metade do escritório é francófono e metade anglófono. E não trabalho sozinha. Trabalho em conjunto com outro voluntário, um economista do México que começou no mesmo dia que eu.

Sei que 1 mês é pouco, mas até o momento posso afirmar que estou bem feliz. O pessoal do escritório também tem se mostrado bem satisfeito com o trabalho, principalmente agora com as "novas responsabilidades". Fiquei muito contente pois a minha "chefe" já se colocou a disposição para ser usada como referencia profissional quando eu estiver buscando um trabalho de verdade, ou seja, apenas quando sair o visto, sabe-se lá quando. Além disso, apesar de fazer um trabalho simples, mesmo assim a gente aprende pequenos detalhes do dia a dia das empresas e das pessoas que para quem já é daqui, é normal, mas para nós é novidade, como por exemplo preencher um envelope ou um cheque. E, tudo isso ainda ganhando a tão importante "Experiência Canadense".

Apesar de no começo a minha experiência não ter sido positiva, é sempre bom dar e ter uma segunda chance e nunca desistir de primeira. No meu caso, foi na minha segunda chance para o trabalho voluntário que as coisas deram certo e estou começando a ver os benefícios, que eu poderia estar perdendo caso tivesse desistido de primeira.

E agora, vamos ganhando experiência enquanto o visto não chega.

A bientôt.

17 comentários:

Anônimo disse...

Ju, adorei o relato. É sincero e verdadeiro!
Por aqui, pensamos em fazer a mesma coisa. Concordo com você que é uma ótima maneira de se familiarizar com a rotina de trabalhar e ganhar uma referência profissional.
Parabéns de novo pela coragem!
Bjs
La

Anônimo disse...

Desculpe a sinceridade mas, na essência, o trabalho voluntário serve para ajudar o próximo. A instituição que precisava de ajuda para separar as roupas tinha intenção de levantar fundos para ajudar outras pessoas.
A sua atitude que é egoísta. No fundo, é você quem está se aproveitando de pessoas bem intencionadas para benefício próprio. Em nenhum momento você pensou no quanto esse trabalho poderia ajudar alguém e isso é totalmente contra a razão do trabalho voluntário existir. Procure a palavra bénévole no dicionário caso ache que estou falando besteira.

Apesar disso, desejo boa sorte a vocês. É preciso muita coragem e determinação para fazer o que vocês estão fazendo. Chegar aí sem visto e sem previsão de obtenção exige muito sangue frio. Não desanimem.

Juliana disse...

Anonimo

Sim, trabalho voluntário serve para ajudar o próximo e conhecemos bem a definição da palavra. No entanto, aqui no Canadá ele também é usado para ajudar os imigrantes recém chegados. Você poder ver isso no link que passei, mas para facilitar para você vou colocar diretamente a pagina para recém chegados onde diz as razões para o imigrante fazer este tipo de trabalho, como por exemplo para ganhar experiencia profissional, referencias, se adaptar ao mercado de trabalho, etc. E o texto ainda menciona que é algo geralmente exigido pelos empregadores:

http://cabm.net/fr/node/424825

“Si vous êtes un nouvel arrivant, le bénévolat peut vous permettre d'obtenir une expérience de travail à Montréal, ce qui est souvent exigé par les employeurs. Cela peut aussi vous aider à obtenir des références, à exercer vos compétences linguistiques et à rencontrer des personnes intéressantes. Mais en général, cela ne mène pas à un emploi dans l'organisme où vous faites du bénévolat.

Autres bonnes raisons pour faire du bénévolat : se créer un réseau de contacts, se faire des amis, soutenir une cause qui nous tient à coeur, découvrir de nouvelles passions et pourquoi pas... changer le monde! »

Desta forma não estamos nos aproveitando de pessoas bem intencionadas para beneficio proprio como você diz, e sim nos inserindo na cultura local, utilizando de um metodo bastante difundido nessa sociedade.

A razão da existencia do trabalho voluntário é ajudar pessoas, e quem disse que o imigrante também não está sendo ajudado? E ao mesmo tempo as instituições também estão ajudando seus respectivos publicos alvo. E buscar um lugar onde você se sinta bem não é em nenhum momento egoismo uma vez que as pessoas que aquela instituição ajuda, não deixarão de ser ajudadas, pois as instituições possuem seus funcionários para fazer este trabalho e não dependem exclusivamente da ajuda de voluntários. Este tipo de trabalho é uma “via de mão dupla” onde o imigrante ajuda a instituição sendo ajudado por ela.

Enfim, essa “distorção” no conceito do trabalho voluntário é uma pratica extremamente difundida por aqui, e não um problema do nosso carater.

Mudando de assunto, estamos com um visto, não é o de residente, mas não estamos sem visto, o que seria ilegal. Vir para cá antes de ter a residencia permanente não exige sangue frio, mas sim muito planejamento, preparo e disciplina. É preciso ter foco nos objetivos, como melhorar o idioma e começar a vida nova aqui, e ao mesmo tempo preparo pois viver em dolar gastando em reais não é barato.

Pati e Temps disse...

Oi!

Eu entendo o que vcs estão falando. É um "procedimento padrão" entre os imigrantes fazer trabalho voluntário, e isso beneficia a todos: o público-alvo, a empresa e o imigrante.
Sempre achei maravilhosa a idéia de ajudar as pessoas que precisam, tanto que acabei virando médica, mas concordo que o mínimo de condições e de respeito no ambiente de trabalho são fundamentais. Ajuda a ajudar, né?

Eu também encarei essa idéia de ir antes do visto permanente chegar. Fui com visto de turista e passei 6 meses no Canadá. Acabei voltando por vários motivos, e só irei novamente com visto permanente. Mas foram motivos meus, não vejo nenhum problema em vcs fazerem isso! O importante é saber o que quer, e se preparam para isso, né?

Continuem firmes e escrevendo, que eu continuo lendo! :)

Liana disse...

Ju!!! Adorei seu post, sincero. Alias, você deveria voltar no lugar onde fez a entrevista inicial e relatar o ocorrido com a primeira instituição. Seria bom eles receberem algum tipo de feedback, pois caso contrário ficarão sem ajuda. Não tem problema separar roupa suja, mas não custa fazer isso de forma mais enclarecedora né? Apresentarem você para as outras pessoas, tornar o ambiente mais limpo, estas coisas... Ah! E não se de ao trabalho de uma resposta tão grande a alguém que nem se apresenta como anonimo né? Acredito que sim, você pode sim se beneficiar desta experiencia e também nada impede de depois você continuar ajudando a instituição mesmo que de outras formas ou em outros horários! Todos se ajudam, todos ganham!!! Bjos procês!!

Tania Vianna disse...

Olha adorei o seu post.Estava precisando desta orientação. Nós tb vamos antes de sair nosso visto de Permanente, vamos como o d turista em maio.Já havia pensado em usar este tempo aí p/ iniciar a experiencia canadense e aperfeiçoar o idioma. Assim espero me desenvolver mais rápido p/ conseguir encarar minha profissão.
ABÇSS

Camila disse...

Que legal que vc nao desistiu e conseguiu encontrar um benevolat onde consegue ajudar e tb ser ajudada. Ja vou colocar o link da CABM nos meus favoritos pra qdo chegar a minha vez. Enquanto estudo francês tb pretendo fazer benevole. Acho um ótimo começo para se inserir melhor na sociedade, no mercado de trabalho e ainda ajudando quem precisa.

Bjos

Tati disse...

Gostei muito do seu post. ME parece que esse lugar é um bom lugar para trabalhar e está sendo muito bom pra ti!

Bjs

Tatiana

Tarcizo disse...

Ju, nem esquena com esses comentarios bobos....
Voce esta corretissima em procurar algo que lhe beneficie, o seu caso é peculiar, voce "precisa" fazer um trabalho voluntario para ganhar experiencia. E com isso voce tera mais facilidade de ingressar no mercado de trabalho.Voce nao esta gerando custos para o pais vivendo de bolsa como a maioria dos imigrantes bonitoes fazem. Voce merece é aplausos por estar fazendo tudo isso do su bolso e com seu dinheiro, e como ninguem paga suas contas, voce nao deve satisfacoes pra ninguem. Se a pessoa anonima ai ta afim de fazer trabalho voluntario num lugar que nao lhe interessa. Ela que ponha seu nome no post e levante-se da sua cadeirinha chamada internet e va lah fazer. As pessoas de verdade tem mais o que fazer....
Tipo ter uma vida e nao ficar dando pitaco na dos outros...

;)

Flávia C. disse...

Ju, que barra esse primeiro lugar, hein? As pessoas realmente distorcem o significado de trabalho voluntário e mesmo que não haja um vínculo empregatício, tem que ter o mínimo de consideração pela pessoa que está fazendo.
Mas nem todo mundo faria como você fez e infelizmente já deve ter outra pessoa por lá e nada vai melhorar.... fico feliz que nesta segunda empresa deu certo e todos integraram vocês logo no primeiro dia! Sei o quanto você é esforçada e com certeza oportunidades podem surgir por esse networking! Toda sorte do mundo!!!!!

Bjss

Rê e Thatá disse...

hahahaha! Tarcizo arrasou no comentário. É exatamente o que ele disse... é exatamente isso para nós que estamos aqui suando para contruir um futuro ainda melhor. Vamos que vamos amiga... anônimos? Sorry... não considere o comentário de alguém que não tem coragem nem para assinar.
Tem é que rir...

Vamos em frente fazendo a nossa parte! Beijosssss

Paulo Miranda disse...

Bom, eu sou o anônimo.

Se faz alguma diferença ter um nome, aqui está. Se quiserem me mandar um e-mail para discordar ou concordar com minha opinião, sintam-se a vontade.

Só gostaria de deixar algo claro para todos que postaram comentários enraivecidos aqui: o que eu disse diz respeito a todos e não somente a Juliana que cometeu o deslize.

Ela se comprometeu a fazer algo e não terminou. Pessoas contavam com ela e, sem dar qualquer satisfação, ela virou as costas e foi embora. É possível que o trabalho que ela recusou acabe sendo feito por um "quebecois pure laine". Se qualquer um aqui for em qualquer paróquia do Brasil para ajudar na campanha do agasalho verá que o trabalho é desse jeito mesmo: roupas sujas espalhadas em um espaço vago. Essa primeira triagem precisa ser feita por alguém que, nesse caso, não foi a Juliana.

Todos aqui devem conhecer a tendência que as pessoas têm de criar estereótipos. Tomemos o caso dela como exemplo. Provavelmente, as pessoas que precisavam da ajuda dela vão comentar entre si:

-Nossa, cadê aquela BRASILEIRA que estava aqui de manhã? Ela não apareceu mais...
-Ah, sei lá...Ela disse que ia almoçar e sumiu...
-Putz...Esses BRASILEIROS são irresponsáveis mesmo, hein. É melhor não confiar mais nesse povo...

Provavelmente, os sabichões que estão postando comentários aqui vão dizer: "Graças a Deus! Tomara que não chamem mais brasileiros pra fazer esse trabalho escroto. Eu não saí de um escritório com ar-condicionado pra vir fazer esses trabalhinhos sujos aqui..."

Esse, meus caros, é um pequeno detalhe que vai criar uma imagem ruim em uma pessoa. Essa pessoa vai falar para outra, que por sua vez falará para mais. Assim como a Juliana se sente no direito de difamar o trabalho deles, eles também se sentirão no direito de fazer o mesmo. Vale lembrar que em TODOS os países da face da terra onde existem muitos brasileiros, temos uma imagem ruim. São atitudes como essa, que consideramos "normais" que geram desconfiança e repulsa por parte dos habitantes locais. E vocês, que um dia sentirão na pele o que é ser discriminado pelos atos dos outros, estão apoiando a atitude irresponsável dela.

Quem aqui nunca foi prejudicado por alguém que se comprometeu a fazer algo e não terminou? O sentimento é bom? Não é muito difícil se colocar no lugar das pessoas que ela nem se deu o trabalho de dar uma satisfação quando saiu "para comer". Afinal, pelos comentários que vejo de outros candidatos a imigrantes, uma das grandes razões para abandonarem o país é a falta de seriedade de nossos compatriotas.

Aproveito para dizer que já fiz trabalho voluntário. Se vale alguma coisa, tive que jogar um par de tênis e uma camiseta fora depois de ajudar a pintar um orfanato. Nunca disse isso a ninguém. Não me preocupava. O sentimento de ter feito isso para ajudar pessoas que eu não conhecia compensou a pequena perda material. Apesar disso, estou aqui contando isso para pessoas que nunca vi. Não acho errado o voluntário tirar algum proveito do trabalho, desde que FAÇA o trabalho. No meu caso, o meu único proveito foi a satisfação pessoal.

Só quero acrescentar um último comentário: a imagem que teremos no país que chamaremos de lar será baseada em nossas atitudes. A comunidade brasileira no Québec ainda é pequena. E, aparentemente, eles ainda não têm uma opinião formada sobre nós. Em outras palavras, ainda não temos uma imagem boa e nem ruim. Particularmente, acredito que seja dever de cada um colaborar para, cada vez mais, melhorar essa imagem.

Pena que alguns já tenham criado um estereótipo de mim sem nem mesmo me conhecer. Isso só comprova o que escrevi acima. Se faz alguma diferença, eu nunca fiz e nunca faria algo parecido com o que ela fez com ninguém. Esse é o tipo de pessoa que sou.

Boa sorte a todos.

Juliana disse...

Paulo
Acho que você não leu direito 2 coisinhas que escrevi.

1-Não me perguntaram nem meu nome, mto menos a minha nacionalidade. Portanto, pode ficar tranquilo com a imagem que terão qto aos brasileiros, pois está resguardada.

2-Anunciaram uma vaga de atendimento e chegando lá não era esse o trabalho. Fui lá para fazer uma coisa e quando chego é outra? Não tenho obrigação de aceitar!

Outra coisa, em momento algum difamei esse lugar pois não citei nenhum nome.

Quanto ao "quebecois pure laine" que você acha que vai acabar executando aquele trabalho, pode ter certeza que não será. Se um dia você passar pela entrevista com um consultor de trabalho voluntário aqui, ele vai te dizer que o centro de trabalho voluntario existe graças aos imigrantes, que são mais de 95% dos voluntários que eles recrutam, de todas as nacionalidades.

E para finalizar, nos 2 únicos comentários que você fez aqui no blog você teve a intenção de me ofender, me chamando de egoísta no primeiro e de irresponsável no segundo, mesmo sem me conhecer e sem saber 1% da história da minha vida. Também atingiu meus amigos reais e virtuais que sempre escrevem aqui. Por isso te convido a não mais comentar nos nossos posts caso não tenha uma critica construtiva a fazer. Ou ainda, não precisa nem ler o nosso blog pois as nossas experiências podem não te agradar.

Vou encerrar por aqui essa discussão e não vou mais comentar essas acusações. O melhor a fazer agora é continuar os estudos e aprendizado com o trabalho voluntario atual.

vidanovavilleduquebec disse...

Júúúúú lindona!!!
Parabéns pela conquista...que tudo dê muito certo aí para vocês!
Fico aqui torcendo cada dia mais!
e amando ler todos os seus posts!
Obrigada por tudo! e lembre-se, sempre existirão os 10%.
10% sempre serão chatos
10% sempre serão inconvenientes
10% sempre serão retardados.
aff ¬¬ que idiota!

Rê e Thatá disse...

É a vida que segue... cheia de boas novas pela frente. Que o anônimo que virou Paulo e com um perfil recém criado (pode ser Paula tb...) aceite o seu convite. Vamos que vamos amiga linda! vous êtes ma famille à Montréal!!!! Tô contigo e não abro!

Anônimo disse...

Ei, Juliana!
Gostei muito do seu post. Achei esclarecedor e, principalmente, revelador pra mim, que não conhecia esse projeto de voluntariado na Província de Québec, mais especificamente em Montréal.
Engraçado que qdo penso em voluntariado, a imagem do pobre, desabrigado, sofredor e faminto vem à minha mente. Sei que é uma falha minha e confesso essa limitação. Mas, lendo seu post consegui enxergar que o voluntariado abrange realmente muitas coisas. Atém mesmo em um país de primeiro mundo, a ajuda pode ser de diversas formas... Obrigada e Parabéns pela iniciativa.
Abraços
Nilian

Lupatinadora disse...

Oi Juliana,

Cheguei aqui hoje pelo comentário que vc fez em outro blog.

Infelizmente existe uma coisa de "exploração" de voluntários - achando que os voluntários são burros de carga. Pior é quando o voluntariado é pra algo com fins lucrativos que inclui uma instituição de caridade no meio pra "disfarçar". Isso aconteceu conosco logo que chegamos e ficamos espertos a partir daí.

O motivo que leva as pessoas a fazerem algum tipo de voluntariado são vários e é uma troca - pode ser apenas satisfação pessoal, pode ser para fazer amigos, para fazer networking, incrementar curriculum... não importa o que o voluntário está buscando desde que a relação seja de respeito.

Esse final de semana serei voluntária numa organização de rescue de cachorros - vou ajudar no fund raising com um leilão virtual. Prefiro ser voluntária de causa de cachorro do que causa de gente, e não tem nada de errado com isso!