sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Impressões sobre a palestra

Tenho estado meio sumida do blog, mas é a correria do dia a dia! Blog, Facebook, Orkut, Comunidades, Twitter, Email, MSN, etc, todas essas coisas para atualizar, ler, responder, etc, e as vezes sinto que não estou dando conta! Mas na medida do possível tento dar uma passadinha de vez em quando. Prometo que vamos responder todos os posts e email que recebemos, inclusive, continuem nos escrevendo, pois adoramos, ok!?!?!

Mas enfim, o post é sobre outro assunto: A Palestra!!! Então vamos lá!

Mais uma palestra se passou e mais uma vez tivemos a chance de tirar algumas duvidas e saímos com aquela vontade maior ainda de imigrar logo. De um modo geral não teve nada de novo na palestra, mas o que nos interessava mesmo era a parte final quando poderíamos fazer perguntas ao palestrante, e apesar da confusão que se formou em volta dele no final da palestra, foi tudo bem proveitoso. O palestrante de quarta feira foi o Giles do BIQ.

Diferente da palestra que fomos em abril, que foi conduzida pela Soraia, o Giles foi bem simpático, e até otimista demais viu. Não que a Soraia tenha sido antipática ou algo do tipo, mas ela falou o que tinha que falar e doa a quem doer. Por exemplo, em abril, ela falou para dentistas e advogados nem entrarem no processo pq seria praticamente impossível validar o diploma lá no Canadá, desse jeito, curta e grossa, sem cerimonias, no entanto, na quarta feira o Giles disse apenas que algumas profissões podem ter um pouco mais de dificuldade do que outras e que dentistas e advogados não estão na lista das profissões em demanda. Só isso e ponto final no assunto!

Outra diferença que percebemos entre as duas palestras foi a questão do frio. Enquanto a Soraia falou a realidade do frio de Quebec, que no auge do inverno chega a uns -30º, o Giles parece que não queria assustar o publico e disse que a temperatura não passa dos -12º e que nem é assim todos os dias, e que na verdade é raro chegar a uma temperatura tão baixa. Hellowww né! É claro que não é todo dia que a temperatura bate os -40º, mas -12 é super comum lá no Quebec... enfim, mais uma vez ele foi um pouco otimista demais, e não quis assustar o pessoal que estava ali.

Apesar de ter conseguido diversas informações importantes ali com ele na palestra de quarta feira, achei que a palestra de abril com a Soraia, foi muito mais completa e aprofundada no assunto, mostrando diversas cidades, explicando o processo detalhadamente e com muita organização na hora das perguntas. Mas enfim, cada um com o seu jeito e seu estilo de palestrar.

Agora, o ponto alto da noite foi quando um rapaz que queria fazer uma pergunta, começou a falar. Ele até começou bem, perguntando sobre o nível de francês mínimo para a entrevista, disse que estudou por 6 meses em Montreal, etc, até que surge a pérola: “Enquanto eu era estudante em Montreal, eu também toquei saxofone no metro. Isso conta positivamente como experiência profissional no Quebec?” Enfim, independente do que ele tenha feito ou deixado de fazer enquanto estava lá, não quero dar a minha opinião sobre isso, queria apenas comentar sobre a reação do palestrante, que foi cômica, hilária! O Sr Giles simplesmente ignorou a pergunta daquele rapaz e chamou o “proximo”, deixando o moço com aquela cara de “Ué, não entendi”.

Enfim, voltado às minha experiência com a palestra de quarta feira, depois de muito tumulto no finalzinho para conseguir tirar duvidas com o palestrante, finalmente consegui falar com ele. Perguntei sobre a questão do número de horas já estudadas de francês antes de dar entrada no processo, e ele confirmou que para dar entrada no processo não é obrigatório ter nenhuma hora de curso, contanto que vc consiga se virar na entrevista. É aquela velha história, se tiver é melhor, mas não é 100% necessário. Então decidimos que vamos pegar a declaração de horas na escola que estudamos, já que estamos terminando o modulo básico, e dar entrada o quanto antes.

Outra coisa que queria perguntar é sobre as datas das entrevistas. Apesar de tudo mostrar que não será este ano, ainda temos uma pontinha de esperança de nos convocarem para entrevista lá pra dezembro, sei lá. Sei que é muito improvável que isso aconteça, mas não custa nada tentar. Enfim, ele nos confirmou que as entrevistas vão sim até o final do ano e que ainda estão agendando. Outra coisa, conhecemos um requerente que acabou de dar entrada no processo e em 4 dias recebeu a convocação para a entrevista, detalhe, informando francês ZERO! Isso mesmo, zero! E quanto ele foi perguntar sobre o caso dele para o Giles, o palestrante ainda disse que se a pessoa der entrada dizendo a verdade sempre, mesmo que seja assumindo o francês zero, isso conta positivamente no processo. Achei meio absurdo, mas enfim. No caso deste Sr que conhecemos, tanto a profissão dele quanto a da esposa estão em demanda, o que é o nosso caso também! Como já disse, isso pode não acontecer conosco, mas vamos tentar. Na pior das hipóteses, ficaremos para a próxima leva de entrevistas que será em abril/maio. E além de tudo nosso francês não é zero... estamos com 120 horas, terminando o debutant.

Depois que conseguimos fazer as nossas perguntas, acabamos indo embora por que já estava meio tarde e tínhamos que trabalhar no dia seguinte e etc, e de um modo geral saímos de lá com o sentimento de que a palestra foi valida. Agora é terminar o nosso dossiê e enviar o quanto antes, pois já perdemos muito tempo. E como o próprio Giles confirmou o que já sabíamos, a parte federal está cada vez mais demorada, e até que eles liberem verba, mandem e treinem mais funcionários, já terá passado um tempão!

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Palestra

Não sei se interessa pra alguém, mas terá uma nova palestra aqui em São Paulo, e vamos lá tirar mais algumas dúvidas.




quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Dilema: 100 horas de curso de francês

Olá pessoas!


Voltando mais uma vez neste assunto das 100 horas, um amigo do Fabiano foi na ultima palestra que teve aqui em SP, e a Soraia falou que estão aceitando que o pessoal dê entrada na papelada com a comprovação de 100 horas de curso de francês para as áreas de formação que estão na lista das “prioritárias”, e que os candidatos deveriam ter as 150 horas no momento da entrevista. Alguém sabe de alguma coisa???

Estamos com 100 horas agora, e segundo nossos cálculos, se nos chamarem para entrevista lá pra novembro já teríamos as 150 horas que eles pedem.

Será que dá pra arriscar? Temos medo de demorar muito e as profissões deixarem de ser “prioritárias” ou algo do tipo e o nosso processo demorar mais ainda.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Enviar os formulários agora ou esperar mais um pouco?

Temos visto que muitas pessoas que mandaram o dossiê nas ultimas semanas já estão sendo convocadas para a entrevista. Ficamos animados! Parece que o pessoal do Escritório de Quebec fará uma serie de entrevistas entre outubro e novembro para aproveitar a vinda de dois entrevistadores, ou algo do tipo.

Conhecemos um rapaz no curso de francês que enviou o dossiê em março e a entrevista foi agendada para o começo de novembro. Também conversei com uma pessoa pela net, numa comunidade no orkut, que enviou o dossiê em agosto e está com a entrevista agendada para Outubro!!! Parece que estão caminhando. Muitas pessoas estavam esperando pela entrevista a bastante tempo e agora estão sendo chamadas e muita gente que está mandando agora também já está sendo convocada. Isso nos anima!

Estamos preparando toda a papelada (e que papelada hein!) para enviar ainda este mês. A nossa única preocupação é que não temos certeza se já devemos enviar agora mesmo, por que se nos convocarem para a entrevista, será que estamos realmente preparados? Estamos com aproximadamente 100 horas de curso de francês, começamos um intensivo em maio (que merece um post à parte depois) e sinto que ainda temos muuuuito o que aprender para conseguir passar por uma entrevista com tranqüilidade.

Nosso raciocínio tem sido o seguinte: Se enviarmos agora, corremos o “risco” da convocação rápida, para entrevista ainda este ano, e teremos que nos preparar muito, mas muito mesmo, para não esculhambar tudo lá na hora com um francês má-o-meno. Porém, também corremos o risco de ficarmos para a turma do ano que vêm, já que os horários nas agendas dos entrevistadores podem acabar ou algo do tipo. Neste caso teríamos um tempo maior para nos prepararmos para a entrevista, mas também o nosso processo demoraria mais ainda e é claro que a ansiedade já está começando a nos consumir!


No momento, estamos muito mais tendenciosos a enviar a documentação agora mesmo e seja o que Deus quiser! Se nos convocarem vamos tentar fazer um curso mais intensivo ainda, 100% focado na entrevista e estudar a cada minuto vago. E se não chamarem agora, vamos continuar tocando as coisas até que nos chamem. Acho que uma boa parte do processo é um exercício de paciência e com certeza vamos aprender muito com isso. Mas mesmo assim, espero que nos chamem logo.

domingo, 5 de setembro de 2010

A dificil escolha da cidade

Desde que começamos a planejar o projeto supernova, nos deparamos com a dificil escolha da cidade onde morar. Nunca pensei que fosse tão dificil tomar esta decisão, e pensando bem, é realmente algo para se pensar, discutir e pesquisar bastante, e mesmo assim, no final das contas, ainda corremos o risco de não ter feito a melhor escolha.

Mas, como nossa vida hoje é um resultado das decisões que tomamos no passado, decidimos arriscar, tomar uma decisão agora, e no futuro, se não der certo, é só a gente se mudar e começar de novo, assim como vamos fazer daqui a pouco tempo quando tudo se concretizar.

Bom, nossos principais critérios para escolha da região onde vamos morar são principalmente oportunidades de emprego e custo de vida. 

Inicialmente pensávamos em morar em Montreal, pois apesar do custo de vida ser um pouquinho maior que nas outras cidades é lá que se encontra o maior número de vagas de emprego para o Fabiano (que é quem vai focar mais na busca num primeiro momento). Enfim, por outro lado, ficamos com a duvida de que se a maioria dos imigrantes vão para Montreal, será que a concorrencia pelos empregos é bem maior do que nas outras regiões? É algo para se pensar.

Enfim, depois pensamos em ir para Gatineau pois pelo que pesquisamos, tem um custo de vida bem mais acessivel e uma grande quantidade de empresas principalmente na área de tecnologia. Segundo um dos sites do escritório de Quebec, a região de Gatineau perde apenas para o Vale do Silicio nos EUA, em número de empresas de TI da América do Norte. Mas não sei o que estamos fazendo de errado, mas é tão dificil encontrar vagas de emprego para Gatineau nos sites de recrutamento, que ficamos um pouco assustados. Pesquisamos também a questão de facilidade de acesso, transporte, etc e nos pareceu que é tudo bem distante e que precisariamos de um carro para nos locomover por lá, e isso não está nos nossos planos pelo menos no começo.

Agora estamos na fase Quebec Ville. Até onde chegamos com nossas pesquisas tudo parece indicar para o que precisamos. Custo de vida razoavel, oportunidades de emprego na área de TI e aparentemente serviços publicos acessiveis. Outra vantagem seria que nosso francês melhoraria muito e bem mais rápido, já que lá não se fala inglês, mas por outro lado, sofreriamos um pouco no começo por não ter ainda o francês fluente.

Enfim, a duvida persiste e então ainda continuamos na pesquisa. Vamos mandar em breve o nosso dossie e ainda não tomamos a decisão da cidade que queremos morar. Será que foi dificil assim pra todo mundo? Como ainda estamos com a duvida, aceitamos sugestões, criticas, comentários, etc! Fiquem a vontade.